A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Comissão Nacional de Clubes (CNC) e 31 representantes de clubes das Séries A e B finalizaram a primeira etapa da venda dos direitos internacionais do Brasileirão, nesta sexta-feira, 17. A resolução foi tomada em um encontro virtual por videoconferência.
As empresas escolhidas foram apontadas depois dos votos exclusivos das equipes de futebol. Além disso, a CBF se limitou a fazer a mediação do acordo e afirmou publicamente que não vai receber nenhum valor referente a comercialização dos direitos.
O processo de escolha durou cerca de 10 meses entre recebimento, avaliação e discussão dos detalhes de cada uma das propostas oficiais.
Oferta vencedora para TV
Nesta primeira fase, os times decidiram aceitar a oferta referente a companhia Global Sports Rights Management (GSRM). Sendo assim, a GSRM conquistou os direitos internacionais do Brasileirão voltados para a TV aberta, TV por assinatura, Pay Per View, internet e OTT/streaming.
Proposta vencedora para streaming for betting
Além disso, os clubes também aprovaram a proposta combinada das empresas Zeus Sports Marketing (ZSM) e Stats Perform direcionadas para a transmissão internacional para streaming for betting.
A Stats é uma empresa da área de dados e conteúdos relacionados aos esportes, enquanto a Zeus Sports opera nos segmentos de consultoria e assessoria, direitos globais de mídia, corretagem de apostas e direitos de dados em todo o mundo.
Próxima etapa da comercialização dos direitos internacionais do Brasileirão
De acordo com a CBF, o processo avança para a sua segunda etapa. “Quando as empresas selecionadas passarão por validação do escopo de trabalho, atendimento às normas de governança e conformidade, apresentação das garantias financeiras e formalização dos instrumentos contratuais”, consta na nota oficial da entidade brasileira.
Até que essa etapa seja finalizada, a comercialização dos direitos internacionais do Brasileirão não é considerada concluída. O objetivo dos times é fechar contrato para quatro temporadas, “tendo como meta principal a ampliação da visibilidade do Campeonato Brasileiro no exterior, além do retorno financeiro aos clubes envolvidos”, diz o comunicado da CBF.