O Las Vegas Sands sofreu fortemente com o impacto do coronavírus e reportou uma perda líquida de US$ 51 milhões no primeiro trimestre de 2020. A sua receita total atingiu menos da metade em comparação com mesmo período do ano passado.
O EBITDA consolidado foi de US$ 437 milhões, o que representa uma redução de 69,9% em relação ao ano anterior, além de diminuir sua atividade em 55,8% na divisão de cassinos.
Outras categorias deram os seguintes números: acomodações, US$ 268 milhões, 40,4% a menos; enquanto o setor hoteleiro caiu 40%, para US$ 139 milhões, e a área de compras faturou 35% menos, totalizando US$ 103 milhões.
Impacto do coronavírus nos planos de Las Vegas Sands
“O impacto da pandemia de coronavírus em nossos negócios foi sem precedentes e nunca vi nada parecido nos meus mais de 70 anos de atuação”, disse o presidente e CEO da empresa, Sheldon Adelson.
“Nossa prioridade durante este período difícil continua a ser o nosso profundo compromisso em apoiar os membros da nossa equipe e ajudar os necessitados em cada uma das nossas comunidades em Macau, Cingapura e Las Vegas. Apesar dessas circunstâncias, a força de nosso balanço patrimonial nos permitirá emergir dessa pandemia com todas as nossas oportunidades de crescimento futuro completamente intactas”, afirmou.
Adelson ainda prosseguiu: “Continuamos extremamente otimistas com a eventual recuperação dos gastos com viagens e turismo em nossos mercados, bem como com nossas perspectivas de crescimento futuro. Temos a sorte de que nossa força financeira nos permita continuar executando nossos programas de investimentos anteriormente anunciados em Macau e Cingapura, enquanto buscando oportunidades de crescimento em novos mercados”.
Em 31 de março, a empresa tinha US$ 2,63 bilhões em dinheiro em mãos e acesso a US$ 3,93 bilhões, números que lhe proporcionam liquidez para sobreviver a 18 meses em um ambiente de renda zero, enquanto planeja seguir avançando com melhorias em Macau e Cingapura.