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Jockey Club Brasileiro Volta com Corridas Sem Permissão das Autoridades

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Foto: Twitter Jockey Club Brasileiro

Neste domingo, 3, o Jockey Club Brasileiro voltou com as corridas de cavalo no Hipódromo da Gávea, no Rio de Janeiro. Devido a pandemia do novo coronavírus, o evento foi efetuado sem público e com apostas realizadas exclusivamente pela internet e celular. E, a programação já engloba nove corridas para essa segunda com exibição virtual.

No entanto, os governos estadual e municipal aumentaram o período de isolamento social. Conforme comunicado da Prefeitura, as ações do Jockey Club Brasileiro não estão liberadas e medidas podem ser tomadas para coibir a retomada.

“A gente tinha a autorização do governo, e o protocolo de saúde estava pronto desde o dia 16 de abril. Todos os funcionários que já estão trabalhando no Jockey no dia a dia trabalham na corrida, não tem ninguém a mais”, declarou o diretor do Jockey Club Brasileiro, Marcelo Beloch, em entrevista ao GloboEsporte.

Jockey Club Brasileiro defende retomada das corridas

Conforme o diretor, é essencial fazer com que os cavalos se mantenham ativos nesse período. “E os cavalos são atletas, eles precisam se exercitar. Quem regula nossa atividade é o Ministério da Agricultura. Imagine um cavalo 60 dias fechado? É uma questão sanitária animal. A gente vem falando com o governo, tanto com a Prefeitura, quanto com o Estado, e eles estão a par das corridas”, afirmou o diretor do clube.

Além disso, Beloch salientou que todas as normas para impedir a transmissão da doença estão sendo promovidas pelo Jockey Club Brasileiro.

“Estamos seguindo o protocolo de saúde rígido e obediente ao artigo 4 do decreto do governador. Isso aqui não é um evento. São os cavalos que estão aqui dentro e que estão se exercitando. As pessoas que trabalham aqui e moram aqui estão com os cavalos”, explicou Beloch.

Possíveis punições

De acordo com a administração municipal do Rio, as corridas não são classificadas como serviços essenciais e estão desrespeitando as leis de isolamento social.

Sendo assim, a entidade de turfe pode receber multas diárias de R$ 850. Além disso, há a possibilidade de interdição do local, e até a cassação do alvará de licença para o local.

Mas, vale frisar que os eventos de turfe não foram paralisados em alguns pontos do país, como no Jockey Club da Cidade Jardim, em São Paulo.

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