A empresa Bettson será patrocinadora do principal campeonato de futebol do Peru, que levará o nome da marca: ‘Liga 1 Betsson’. No ano passado, a casa de apostas já tinha sido parceira do torneio, mas agora assinou um contrato que lhe concede os ‘naming rights’ da liga por dois anos, após 22 anos em que esse privilégio pertenceu à empresa de telecomunicações, Movistar.
“Esta aliança com a Federação de Futebol do Peru (FPF) é um passo histórico. Ser parte da primeira divisão do futebol profissional é uma conquista que nos enche de orgulho, e também implica uma responsabilidade que assumimos com alegria”, declarou o CEO do grupo, Jesper Svensson.
“Desde 2020, nós aprendemos. Embora não haja torcida nos estádios e, por isso haverá dificuldade de ativações físicas, somos uma plataforma 100% online e esse público passou para a TV”, acrescentou Svensson sobre a experiência adquirida com a temporada passada.
O gerente comercial da FPF, Benjamin Romero, também se pronunciou: “é muito importante para a Liga que uma marca tão relevante como a Betsson se junte a nós como patrocinadora principal e que o torneio peruano mude o nome para Liga 1 Betsson nesta temporada. Isso nos incentiva a continuar o trabalho e agregar valor ao crescimento da indústria esportiva nacional”.
Atualmente, a Betsson está entre as três principais casas de apostas digitais do país e isso, segundo Svensson, motivou a decisão de fechar o negócio: “Estamos com a liga número 1 do país e o nosso objetivo é ser o número 1, por isso também estamos fazendo essa aposta”.
Betsson aposta no futebol peruano, mas busca oportunidades em outros paises da LatAm
Conforme o acordo, a Betsson terá direitos exclusivos sobre todos os ativos da competição, como logotipos, bolas e plataformas. A empresa garante que enfatizará as questões de marketing nas redes sociais e nas transmissões, sem descuidar das ações para promover o jogo responsável.
Não há dúvida de que as apostas esportivas estão avançando em todo o continente com uma velocidade surpreendente e atraindo as grandes marcas do mercado, à medida que a regulamentação avança. A Colômbia, por exemplo, legalizou a atividade em 2016 e hoje, com mais de 17 empresas no ramo, teve um aumento ano a ano de 73%.
Embora a pandemia tenha abalado os negócios, para Svensson o desenvolvimento do mercado de entretenimento digital foi “natural, pois no mundo quando há limitações e as pessoas ficam em casa ainda procuram diversão. Durante a pandemia essa digitalização está sendo mais rápida e avança para apostas e diferentes negócios”.
O CEO da Svensson frisou que sua marca sempre esteve ligada ao esporte, patrocinando a liga sueca de hóquei e times de futebol de repercussão global como a Inter de Milão. “No Peru, a Liga 1 é muito importante. É a primeira aposta na América Latina, mas estamos avaliando oportunidades em outros países da região. Por exemplo, em Colômbia, Brasil, Argentina e Chile”, concluiu.