iGaming Brazil

Atletas gamers podem receber parte da arrecadação das Apostas Esportivas

Atletas gamers podem receber parte da arrecadação das Apostas Esportivas (1)

Atletas gamers podem receber parte da arrecadação das Apostas Esportivas.

No último dia 25 de julho foi assinada a MP das apostas esportivas, que definiu os regulamentos para o funcionamento do setor e as taxas de arrecadação para setores e instituições do Brasil.

Apesar de já estar em vigor, algumas emendas ainda serão discutidas e aplicadas na regulamentação.

Por conta disso, diversos políticos já estão protocolando emendas, como Kim Kataguiri (União-SP), que solicitou a inclusão de jogadores e equipes de eSports na arrecadação destinada a atletas.

A Folha de S. Paulo publicou recentemente uma matéria detalhando a emenda protocolada por Kataguiri, que busca trazer mais visibilidade para o setor dos esportes eletrônicos.

Confira a notícia sobre as apostas esportivas na íntegra

O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) protocolou emenda à medida provisória que regulamenta as apostas esportivas no Brasil para incluir os jogadores e entidades de esportes eletrônicos na fatia da arrecadação destinada a atletas.

O trecho original enviado pelo governo prevê que, do produto da arrecadação da loteria de apostas, 1,63% seria destinado às entidades do Sistema Nacional do Esporte e aos atletas brasileiros ou vinculados a organizações de prática esportiva no país.

Em contrapartida, denominações, apelidos esportivos, imagens, marcas, emblemas, hinos, símbolos e similares poderiam ser usados para divulgação da loteria.

Competição entre jogadores de e-sports na Arábia Saudita no início de julho de 2023 – Ahmed Yosri/Reuters

A emenda de Kataguiri quer incluir no dispositivo jogadores e entidades de esportes virtuais.

Na justificativa, ele argumenta que os jogos virtuais “representam uma oportunidade de desenvolvimento econômico, inovação tecnológica e geração de receitas para o Estado.”

“Ao direcionar uma pequena porcentagem dos recursos arrecadados pelas apostas para esse setor, estaremos incentivando sua expansão, possibilitando a criação de novos empregos e estimulando a inovação nesse segmento estratégico da economia digital”, afirma o parlamentar.

Outra emenda foi apresentada pela deputada federal Rosângela Moro (União-SP), propondo que 50% das receitas destinadas ao Ministério do Esporte sejam encaminhadas diretamente ao Comite Paraolímpico Brasileiro (CPB) em benefício de atletas com deficiência.

A MP prevê destinar 3% das receitas ao Ministério do Esporte.

Rosângela também sugere que um percentual seja investimento no incentivo ao esporte feminino como meio de inclusão social.

Sair da versão mobile