O Atlético-MG se aproxima do fim de seu contrato com a Betano, sua patrocinadora máster, atualmente vigente até dezembro de 2024. O clube estabeleceu este vínculo em 2021 e o ampliou no início deste ano.
Porém, até o momento, o clube não recebeu propostas oficiais para uma possível renovação e segue avaliando caminhos para definir quem será seu patrocinador a partir de 2025.
De acordo com o ge, outras operadoras de apostas estão particularmente interessadas em uma parceria com o clube mineiro. Contudo, há um desafio a ser enfrentado: para renovar com a Betano, é necessário que a empresa apresente uma “proposta competitiva”.
Mas, embora outras casas de apostas estejam disputando o espaço, a regulamentação dessas operações no Brasil tem gerado dificuldades e atrasos nas negociações. “Questão de mercado”, detalhou uma fonte ao ge.
Em 2025, as casas de apostas precisarão operar sob novas regras que exigem licenças específicas no país e o pagamento de impostos. Esse cenário de mudanças legislativas e incertezas impacta diretamente as negociações, como apontam pessoas ligadas ao clube.
Betano patrocina o Atlético-MG desde 2021
De fato, a Betano ocupa há mais de dois anos a posição de destaque na camisa do Galo. Anteriormente, esse destaque era do BMG, que passou a figurar em outras partes do uniforme.
O contrato original previa a duração de um ano, com a possibilidade de extensão. Em 2022 houve a primeira renovação, e, em fevereiro de 2023, o contrato foi ampliado para incluir também o patrocínio do futebol feminino e novas ativações na Arena MRV.
O CEO do Atlético-MG, Bruno Muzzi, esclareceu as cifras envolvidas nessa nova fase do acordo. “Ele (contrato) aumentou de valor. Saiu de R$ 14 milhões para R$ 18 milhões (anuais), na verdade”.
“Ele incluiu o patrocínio do futebol feminino e algumas propriedades, ativações na Arena (MRV). O número correto é esse de R$ 14 (milhões) para R$ 18 milhões”, afirmou Muzzi.
O prazo para decidir sobre o patrocínio do Atlético-MG ainda é indefinido, mas a diretoria quer resolver a questão “o quanto antes”.
Conforme dados do GE, o clube recebe menos que o Cruzeiro e outros grandes times. O montante atual se iguala ao de equipes que subiram da Série B, como Juventude (R$ 15 milhões), Atlético-GO (R$ 14 milhões) e Vitória (R$ 10 milhões).
Dentro de campo, o Galo está nas semifinais da Copa do Brasil e da Libertadores, mas ocupa apenas a nona posição na tabela do Campeonato Brasileiro.