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TCU quer que governo imponha restrições no uso de Bolsa Família com bets

TCU quer que governo imponha restrições no uso de Bolsa Família com bets

TCU quer que governo imponha restrições no uso de Bolsa Família com bets. (Imagem: Tribunal de Contas da União / Divulgação)

O Tribunal de Contas da União (TCU) adotou uma postura firme para impedir o uso de recursos de benefícios sociais, como o Bolsa Família, em apostas online. Dessa forma, o ministro Jhonatan de Jesus determinou que o governo implemente soluções técnicas imediatas para vedar essa prática. Ele também exigiu que informem ao TCU sobre as medidas tomadas em até 15 dias.

A decisão cautelar foi destinada ao Ministério da Fazenda, Desenvolvimento Social, Esporte e à Caixa Econômica. Ou seja, para o TCU, a medida visa proteger o governo e garantir o uso adequado dos recursos públicos.

Medida do TCU visa prevenir desvios de finalidade

De acordo com o ministro, essa ação preventiva é essencial para evitar que recursos públicos sejam empregados em atividades incompatíveis com os propósitos constitucionais dos programas sociais. O foco é manter o atendimento às famílias vulneráveis sem prejudicar a legitimidade das políticas públicas.

“A atuação preventiva do Tribunal visa proteger o erário, bem como a eficiência e a legitimidade da política pública, sem gerar impacto negativo irreversível para os beneficiários”, afirmou o ministro. Ele reforçou que a medida é proporcional e razoável, garantindo que seus benefícios superem eventuais impactos temporários.

A preocupação com o uso de benefícios sociais em apostas online é antiga. O ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou que o governo restringisse o Bolsa Família. Na semana passada, a AGU afirmou que ainda faltam meios técnicos para barrar essas transações.

Uma nota técnica do Banco Central revelou a dimensão do problema. Em agosto de 2024, cerca de 5 milhões de beneficiários do programa enviaram R$ 3 bilhões às empresas de apostas via Pix. Esse dado reforça a urgência de uma regulamentação mais eficaz, mas foi contestado pela indústria.

Vácuo normativo e regulação do mercado de apostas

O ministro Jhonatan de Jesus também destacou a existência de um “vácuo normativo” no mercado de apostas. Mas o governo já antecipou algumas medidas, mesmo que o arcabouço regulatório só comece a valer em janeiro de 2025. Entre elas, está a retirada de sites não autorizados. No entanto, a maior parte das ações ficou para o próximo ano.

“A ausência de mecanismos fiscalizatórios e sancionatórios gera um vácuo normativo em curto prazo, especialmente na proteção dos interesses sociais mais delicados”, pontuou o ministro. A declaração sublinha a necessidade de soluções urgentes para lidar com o crescimento rápido do setor e seus impactos sociais.

Com a popularização das apostas esportivas e o aumento do número de apostadores, o debate sobre a regulamentação do setor se torna cada vez mais relevante. 

Portanto, a pressão para proteger recursos públicos e garantir a segurança dos beneficiários dos programas sociais deve orientar as ações governamentais nos próximos meses.

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