Suécia adere à Convenção Macolin para combater a manipulação de resultados

Este é o único arcabouço jurídico internacional que aborda especificamente a manipulação de competições.

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Bandeira da Suécia - Crédito: Pixabay

A Suécia tomou a decisão de aderir à Convenção Macolin, uma ação que visa enfrentar a ameaça internacional da manipulação de resultados nos esportes. Esta iniciativa representa um passo significativo na luta contra práticas desonestas que afetam a integridade esportiva.

Benefícios da adesão à Convenção Macolin

A adesão à convenção proporcionará à Suécia maior acesso a mecanismos de cooperação e troca de informações, permitindo um esforço conjunto mais eficaz para proteger a integridade das competições esportivas.

A convenção, que o Conselho da Europa adotou em 2014, destaca-se como o único arcabouço jurídico internacional que aborda especificamente a manipulação de competições esportivas. Assim, a Suécia se torna o oitavo país da União Europeia a ratificar este importante acordo.

Um dos elementos centrais da convenção é o estabelecimento de sistemas de compartilhamento de informações entre as partes interessadas. Isso facilitará a colaboração das autoridades suecas com parceiros internacionais na identificação e prevenção de manipulações em competições esportivas.

As informações compartilhadas serão cruciais para desenvolver estratégias mais eficazes e rápidas para lidar com esta questão.

Importância da decisão

O Ministro dos Assuntos Sociais, Jakob Forssmed, comentou sobre a decisão, afirmando: “A manipulação de resultados é uma ameaça séria e crescente nos esportes, sendo cada vez mais um problema transnacional”.

“Ao aderir agora à Convenção Macolin, a Suécia obtém acesso completo à cooperação internacional aprofundada e à troca de informações.” Este passo é visto como um avanço importante para fortalecer a integridade no esporte.

Além disso, o Ministro dos Mercados Financeiros, Niklas Wykman, ressaltou a necessidade de uma ordem no segmento de jogos sueco, afirmando que: “A decisão de hoje significa que podemos continuar a suprimir o crime e criar segurança para aqueles que jogam.”

Portanto, esse enfoque reforça a posição da Suécia como um país comprometido com a justiça nos jogos e esportes.

Camilla Rosenberg, Diretora Geral da Autoridade de Jogos da Suécia, também expressou seu apoio à decisão do governo. “A autoridade sueca acolhe com satisfação a decisão do governo de que a Suécia deve aderir à Convenção Macolin e, ao mesmo tempo, ratificar a convenção”.

“Ela aprofunda a cooperação internacional e fortalece a posição da Suécia no importante trabalho contra a manipulação de resultados”, concluiu.