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O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, estará presente na CPI das Bets, na próxima reunião da comissão, na terça (8). Na pauta, estão temas como a fiscalização das transações financeiras das casas de apostas e a avaliação do impacto econômico das apostas sobre o sistema financeiro.
O convite a Galípolo atende a requerimento (REQ 396) do presidente da CPI, senador Dr. Hiran (PP-RR). De acordo com Hiran, a presença de Galípolo é importante uma vez que é imprescindível discutir o papel do BC na regulação do sistema financeiro.
O senador espera que a instituição forneça informações relevantes sobre a capacidade de rastreamento de transações irregulares e a possibilidade de implementação de regras específicas para transferências de recursos envolvendo o setor de jogos pela internet.
Além disso, o objetivo também é que ele forneça esclarecimentos sobre a avaliação do impacto econômico das apostas sobre o sistema financeiro.
O senador Hiran, presidente do colegiado, reitera a importância da presença de Galípolo. “A oitiva do Presidente do Banco Central do Brasil se faz imprescindível para que esta CPI possa obter informações cruciais para o cumprimento de seu objetivo, contribuindo para a elaboração de um relatório conclusivo que reflita a realidade dos fatos”, afirma o senador.
CPI das Bets e suas responsabilidades
A CPI das Bets foi instalada em 12 de novembro de 2024 para investigar a influência das apostas online no orçamento das famílias brasileiras. Bem como, a possível associação com organizações criminosas. A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) é a relatora.
O governo categoriza como “apostas de quota fixa”, que se referem às apostas online esportivas (as chamadas bets), esses já regulamentados. Enquanto aos jogos online que se assemelham aos cassinos, ainda necessitam de regulamentação.
A “quota fixa” é aquela que permite ao apostador saber de antemão quantas vezes a mais ele receberá sobre o valor apostado, caso seja premiado.
O resultado de uma CPI pode incluir, entre outras, propostas de mudanças na legislação e o envio das investigações aos órgãos competentes para responsabilizar criminalmente os acusados.