O Centro de Escolha do Consumidor, um grupo internacional de defesa do consumidor, lançou o Índice de Apostas Esportivas 2025. A pesquisa atualiza o estudo de 2022, com classificações dos estados com as práticas positivas e negativas acerca das políticas que regem as apostas esportivas nos EUA.
Nevada, Iowa, Wyoming, Kansas, e Virgínia Ocidental lideram o país na formulação de políticas inovadoras em torno das apostas esportivas. Estados como Colorado e Nova Hampshire caíram na classificação desde 2022, devido ao aumento das taxas de impostos ou limites nas apostas envolvendo jogadores universitários.
Emil Panzaru, Diretor de Pesquisa na Consumer Choice Center, comentou sobre as implicações do Índice. “Os 14 estados mais elevados (classificados como A+ ou A) têm as mesmas políticas em comum.”
“Eles não discriminam entre apostas online e de varejo, não aplicam restrições sobre quanto ou com que frequência os consumidores podem apostar e apresentam mercados competitivos em vez de monopólios escolhidos pelo Estado para uma única empresa”.
“Os estados com classificação mais baixa não legalizaram as apostas esportivas ou promulgaram impostos e limites extraordinários para a realização de apostas.”
“Nevada, Iowa, Wyoming, Kansas e Virgínia Ocidental fornecem um modelo para ambientes de apostas esportivas eficazes e amigáveis ao consumidor. Suas estruturas tributárias equilibradas, alta acessibilidade ao mercado e restrições mínimas promovem o crescimento saudável da indústria e servem como um baluarte contra o jogo ilegal através de sites estrangeiros com pouca ou nenhuma proteção ao consumidor.”
Destaques do Índice de Apostas Esportivas
- O número de proibições definitivas diminuiu de 15 estados no Índice de 2022, para 11 estados nesta edição de 2025. Com Kentucky, Massachusetts, Missouri e Vermont legalizando a prática. Havaí, Texas e Minnesota estão considerando projetos de lei para dar aos consumidores mais opções de apostas esportivas.
- Em contrapartida, os estados com um elevado grau de intervenção governamental, ainda impõem grandes barreiras ao acesso ao mercado e à tributação discriminatória. Assim, acabam por ficar numa posição muito baixa na classificação. Estados como Montana, apresentam índices muito baixo. As apostas máximas são limitadas a US$ 250 para apostas presenciais e US$ 1.000 via Sports Betting Montana.
- As taxas de imposto efetivas são bastante elevadas no caso de estados com classificações mais baixas. Consequentemente, as taxas de imposto de 50% declaradas em Nova York, Rhode Island e New Hampshire se traduzem em uma taxa de imposto de fato de 81% sobre os lucros das apostas esportivas.
Os americanos esperavam apostar um recorde de US$ 1,39 bilhão no Super Bowl em 2025. Embora estados como a Califórnia tenham resistido sobre a legalização das apostas esportivas. Apesar disso, ocorreram níveis de participação na prática sem precedentes, tanto através de meios legais, quanto brechas e apostas online ilícitas feitas com operadores estrangeiros.
Panzaru acrescentou: “Os rankings provam mais uma vez que proibições e restrições excessivas não funcionam. Proibir aplicações legais para proporcionar concorrência, impor impostos extremamente elevados e limites arbitrários ao número e tamanho das apostas por dia são uma bênção apenas para as casas de apostas ilegais, que não precisam se preocupar com os custos destas regulamentações.”