O governo do estado liberou o retorno do futebol profissional no Rio de Janeiro à partir do sábado, 6 de junho. A medida assinada pelo governador Wilson Witzel foi publicada no Diário Oficial na última sexta-feira, 5.
O decreto define ações para a retomada aos poucos da economia no estado, englobando algumas áreas do comércio e da indústria. E, como também autorização a realização de eventos esportivos de alto rendimento.
De acordo com o governo estadual, todas as medidas foram tomadas a partir de dados que mostram a diminuição dos efeitos da pandemia do novo coronavírus na região.
“Atividades esportivas de alto rendimento passam a ser autorizadas, desde que sem público e com os devidos protocolos de higienização”, consta no comunicado da Secretaria de Saúde.
Assim, a liberação de Wilson Witzel era o sinal verde que restava para acelerar o plano de recomeço do Campeonato Carioca 2020. A Federação de Futebol do Rio de Janeiro (FERJ) realizou uma conferência virtual com todos os clubes da primeira divisão do campeonato estadual neste sábado.
Em nota oficial, a FERJ divulgou que presidente Rubens Lopes, “abriu a reunião reforçando que não abrirá mão dos pilares alinhados desde o início: Preservação da saúde individual e coletiva e contribuir ao combate à disseminação da COVID-19; Obediência às determinações das autoridades; e Observância do Protocolo rigoroso e técnico com bases científicas”.
Além disso, o protocolo Jogo Seguro foi aprovado por unanimidade pelos representantes dos times.
Planejamento da retomada do futebol com público no Rio de Janeiro
Além do governo estadual, a prefeitura do Rio de Janeiro já tinha anunciado normas para relaxar o distanciamento social com a autorização para realização de partidas de futebol com um terço da capacidade previstas nos estádios da cidade no mês de julho.
Na segunda-feira, a prefeitura do Rio anunciou medidas de flexibilização do isolamento social que preveem assim, a permissão de jogos de futebol com 1/3 do público a partir de julho, e a utilização dos estádio do Maracanã (1/3 da capacidade, corresponde a 22 mil pessoas), São Januário (7 mil torcedores) e Nilton Santos (14 mil).