Recentemente, os legisladores da Louisiana, Estados Unidos, se reuniram para avaliar a possibilidade de regulamentar os jogos de cassinos online.
As discussões foram lideradas pelo Judiciário B do Senado da Louisiana e pelos Comitês de Receita e Assuntos Fiscais, focando na prevalência do iGaming e seu potencial impacto econômico no estado americano.
Desde 2022, a Louisiana já permite apostas esportivas online, e agora considera expandir essa regulamentação para os cassinos online, um movimento já presente em sete mercados regulamentados nos EUA.
Impacto econômico e riscos relacionados a cassinos online
De acordo com dados apresentados aos comitês, os 38 estados dos EUA que regulamentaram apostas esportivas esperam gerar cerca de US$ 13 bilhões em receita anual. Em contraste, os sete mercados de iGaming regulamentados nos EUA devem alcançar US$ 8 bilhões em 2024.
Contudo, há uma preocupação crescente com as apostas ilegais na Louisiana. Um estudo da American Gaming Association revela que apostadores gastam aproximadamente US$ 4,6 bilhões em cassinos online não regulamentados no estado.
Lobistas defendem que a regulamentação do iGaming não só aumentaria a receita tributária, mas também protegeria os cidadãos.
Howard Glaser, Chefe de Assuntos Governamentais e Conselheiro Legislativo da Light & Wonder Global, comentou: “Há fortes evidências de que jogos ilegais online na Louisiana estão ligados ao crime organizado e lavagem de dinheiro. A regulamentação poderia mitigar esses riscos, além de oferecer proteção aos consumidores.”
Cassinos físicos temem a concorrência online
Entretanto, a discussão sobre a regulamentação enfrenta oposição de várias entidades. Conforme o Conselheiro Geral da Cordish Companies, mais de US$ 700 milhões foram gastos para criar cassinos físicos no estado. Portanto, o avanço do iGaming poderia afetar esses investimentos.
“Introduzir o iGaming na Louisiana poderia minar projetos existentes e desencorajar novos investimentos,” alerta Stewart.
Portanto, os legisladores continuarão a examinar o iGaming e seu possível efeito no mercado local, considerando cuidadosamente tanto os potenciais benefícios quanto as desvantagens. A Resolução do Senado 149, aprovada em junho, permitirá que essa discussão prossiga.