No último sábado, 31 de novembro, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson anunciou que as 5.681 casas de apostas na Inglaterra fecharão a partir de 5 de novembro.
O novo bloqueio para estabelecimentos comerciais não essenciais vai durar até 2 de dezembro. Os cassinos também estão entre os negócios afetados.
O presidente-executivo do Betting & Gaming Council, Michael Dugher, comentou que a decisão “não foi nem remotamente embasada pela ciência”.
O Departamento de Saúde e Assistência Social, por sua vez, declarou que os clientes das casas de apostas têm maior probabilidade de permanecer em um espaço fechado por um período prolongado de tempo, aumentando assim, suas chances de contrair a COVID-19.
Casas de apostas suspendem atividade, mas turfe segue permitido
De acordo com o Racing Post, o custo de uma nova paralisação do setor de apostas no Reino Unido ao longo de um mês pode chegar a oito dígitos.
No entanto, as corridas de cavalos e outros esportes de elite poderão continuar operando à portas fechadas, ao contrário do que aconteceu no primeiro bloqueio.
Segundo um comunicado da British Horseracing Authority: “A indústria de corridas de cavalos tem trabalhado muito para manter a segurança de nossos participantes e das comunidades em que vivemos e trabalhamos. Fizemos todo o possível para cumprir a nossa parte e continuaremos a fazê-lo com as novas restrições em vigor”.
Além disso, o comunicado diz que a permissão para seguir funcionando é “uma notícia bem-vinda para as dezenas de milhares de pessoas cujos meios de subsistência dependem de nossa indústria”.
Efeitos da COVID-19 no Reino Unido
As novas medidas de restrição foram tomadas após um aumento nos casos diários da COVID-19 no Reino Unido. Até o momento, o país registrou mais de 1 milhão de casos com 46 mil mortes.
De acordo com o governo, a nova onda de contaminações pode ser duas vezes pior que a primeira.