A Codere foi responsável por um lucro operacional bruto ajustado (Ebitda) de 70,3 milhões de euros (R$ 320 milhões na cotação atual) no segundo trimestre, representando um aumento de 8,2% em relação aos 65 milhões de euros (R$ 300 milhões) obtidos no mesmo trimestre de 2018.
Segundo dados preliminares comunicados à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV), a empresa conseguiu compensar no segundo trimestre do ano a menor contribuição de seus negócios na Argentina para os resultados do grupo, devido à desvalorização do peso, à deterioração da dívida soberana do país e da maioria das ações listadas naquele mercado.
Desempenho da Codere
Assim, a empresa contabilizou um Ebitda ajustado de 17,3 milhões de euros (R$ 78 milhões) na Argentina no segundo trimestre, representando uma queda de 29% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A Codere destacou que o aumento do lucro operacional bruto ajustado no segundo trimestre deve-se ao “sólido desempenho” registrado no México, Espanha, Colômbia e Uruguai, apesar da queda de 29% no mercado argentino.
Informações preliminares, pendentes de revisão e aprovação pelo Conselho de Administração indicam que a companhia encerrou o segundo trimestre com um faturamento de 354,9 milhões de euros (R$ 1,6 bilhão), 5,6% menor.
As receitas trimestrais da Codere foram afetadas pela menor contribuição de sua atividade na Argentina, que passou de 109,9 milhões de euros (R$ 500 milhões) no segundo trimestre de 2018 para 80 milhões de euros (R$ 367 milhões) no mesmo período de 2019 (-27,2%).
Estimativas da Codere para 2019
Apesar do impacto argentino, a Codere mantém sua estimativa de Ebitda ajustada para o ano corrente como um todo em 290 milhões de euros (R$ 1,3 bilhão), graças à melhor evolução do que o esperado em mercados como México e Uruguai, entre outros.
A nova previsão anual da empresa contempla uma contribuição de suas operações na Argentina de 66 milhões de euros (R$ 300 milhões) para o Ebitda anual ajustado, em comparação aos 72 milhões de euros previstos (R$ 330 milhões) em sua previsão anunciada em maio último (-8,3%).
