Empresário é apontado como líder de esquema de manipulação de resultados no Brasileirão

A segunda fase da investigação aconteceu no dia 18 de abril.

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Empresário é apontado como líder de esquema de manipulação de resultados no Brasileirão
Empresário é apontado como líder de esquema de manipulação de resultados no Brasileirão

A Operação Penalidade Máxima teve mais um desdobramento recentemente. A segunda fase foi realizada em diversos estados e o homem apontado como líder da organização criminosa investigada por suposto esquema de manipulação de resultados em partidas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro foi preso. A informação foi divulgada pelo Estadão e publicada pela Zero Hora.

O empresário Bruno Lopez de Moura foi apontado como suposto líder desse esquema de apostas, de acordo com o Ministério Público de Goiás (MP-GO). Conforme o jornal, Moura, que é dono da BC Sport Management, que agencia jogadores, foi preso preventivamente.

Segundo trecho da denúncia do MP-GO revelada pelo Estadão, o método da organização criminosa seria o seguinte:

“Trata-se de atuação especializada visando o aliciamento e a cooptação de atletas profissionais (jogadores) para, mediante contraprestação financeira, assegurar a prática de determinados eventos em partidas oficiais de futebol e, com isso, garantir o êxito em elevadas apostas esportivas feitas pelo grupo criminoso em sites do ramo, como www.bet365.com e www.betano.com”.


Operação Penalidade Máxima investiga suposto esquema de manipulação de resultados nas Séries A e B

No mês de fevereiro, o Ministério Público de Goiás deu início a operação para apurar um suposto esquema de manipulação de resultados de jogos esportivos. Em um primeiro momento, a investigação abrangia somente jogos da segunda divisão do Campeonato Brasileiro de 2022.

No entanto, a segunda etapa passou a investigar partidas da Série A do ano passado e de jogos de Campeonatos Estaduais deste ano. A segunda fase da investigação aconteceu no dia 18 de abril. Ao todo, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão em 16 municípios de seis Estados.

Vale salientar que a Operação Penalidade Máxima reverberou no Congresso Nacional, acelerando o processo de regulamentação do setor de apostas esportivas no Brasil e gerando pedidos para abertura de uma CPI das apostas esportivas. O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que instalará a CPI nesta semana.