A Associação Internacional de Integridade de Apostas (IBIA) uniu forças com órgãos arbitrais, o Serviço Independente de Adjudicação de Apostas (IBAS) e o eCOGRA para estabelecer medidas para informar e avançar o processo de tomada de decisão na resolução de disputas de apostas dos clientes.
A abordagem refere-se a circunstâncias em que os ganhos dos clientes não são pagos durante o período em que um evento esportivo está sob investigação.
Anteriormente, quando consumidores frustrados se aproximavam dos órgãos arbitrais, eles precisavam solicitar assim, atualizações dos operadores sobre cada reivindicação de cliente em uma base fragmentada ao longo do ano.
Isso envolveu tempo e esforço administrativo considerável em nome de organismos e operadores de arbitragem, com alguns casos levando mais de dois anos para serem concluídos, já que os órgãos esportivos realizavam investigações sobre uma possível corrupção.
Nos termos do contrato, o IBIA buscará assim, atualizações sobre todos os casos pendentes de apostas suspeitas relatadas ao esporte duas vezes por ano. Os órgãos de arbitragem entrarão em contato com os operadores usando a mesma linha do tempo.
Khalid Ali (CEO da Associação Internacional de Integridade de Apostas)
“A abordagem visa melhorar o compartilhamento de informações sobre o status de contas suspensas vinculadas à potencial manipulação de resultados. O esporte tem sido favorável, o que é vital, pois o processo depende do feedback de suas investigações”.
“Os membros da IBIA querem dessa forma, fazer todo o possível para impedir que os hackers se beneficiem financeiramente e continuarão a suspender as contas, quando apropriado. No entanto, reconhece-se que nem todas as apostas suspeitas são corruptas e que consumidores inocentes não devem ser penalizados.”
Richard Hayler (Diretor administrativo do Serviço de Adjudicação de Apostas Independentes)
“Congratulamo-nos com esta resposta considerada e proporcional a um problema que o IBAS levantou com o IBIA. Estamos otimistas de que o sistema aliviará algumas das dificuldades causadas anteriormente quando as contas e os saldos dos clientes foram suspensos – ou as apostas foram deixadas sem pagamento – por períodos indeterminados, durante os quais os fornecedores de ADR não podiam oferecer conselhos ou informações práticas aos reclamantes”.
“A solução desenvolvida pela IBIA agilizará esse processo. Assim, isso tranquilizará nossos adjudicatários que investigações importantes permanecem ativas e encorajará os operadores e os investigadores a revisar se todas as apostas em um evento suspeito precisam ser tratadas da mesma maneira. Ele mostra os benefícios do ADR ao fornecer feedback para o setor e a capacidade do trabalho colaborativo para oferecer melhorias práticas nos serviços.”
“Tex Rees (Diretor da eCOGRA)
“Essas iniciativas são muito necessárias e fornecem clareza e consistência para consumidores e operadoras. Agradecemos a abordagem colaborativa e inclusiva adotada pela IBIA, que demonstra o que pode ser alcançado quando o setor trabalha em conjunto para fornecer soluções práticas e elevar os padrões.”
O processo foi acordado assim, pela IBIA e seus membros, que compõem muitos dos maiores operadores do mundo, e o IBAS e eCOGRA, que representam dois dos principais órgãos de resolução de disputas de clientes que cobrem o Reino Unido e mercados regulamentados mais amplos. A abordagem começou no início de 2020 e será monitorada para ver se pode ser implementada em outros mercados.
Sobre a eCOGRA
A eCOGRA é uma agência de testes aprovada internacionalmente em Londres e uma organização de proteção e padrões para jogadores. A empresa foi criada em 2003 no Reino Unido e introduziu o primeiro programa formal de auto-regulação para a indústria de jogos de azar online em 2003.
Sobre o IBIA
A International Betting Integrity Association é a voz global líder em integridade para o setor de apostas licenciado.
Sua plataforma de monitoramento e alerta é uma ferramenta anticorrupção altamente eficaz projetada para detectar e relatar atividades de apostas suspeitas usando dados detalhados do consumidor.