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Presidente do Senado deve colocar Marco Legal dos Jogos para votação somente após as eleições

Presidente do Senado deve colocar Marco Legal dos Jogos para votação somente após as eleições

Foto: Jonas Pereira/ Agência Senado

O projeto de lei que estabelece o Marco Legal dos Jogos no Brasil está aguardando por apreciação no Senado Federal, após ser aprovado na Câmara dos Deputados. O presidente da Casa, Arthur Lira alegou recentemente que a pauta “está dormindo no Senado há vários meses”.

A declaração do deputado federal ocorreu em uma sessão, no dia 14 de julho. A afirmação ocorreu em um momento em que a Câmara dos Deputados analisava possibilidades para arcar com o piso da categoria dos enfermeiros (as).

Apesar disto, a análise do Marco Legal dos Jogos deve ser retomada somente depois das eleições gerais. Na Coluna Esplanada publicada no site ‘Hoje em Dia’, o jornalista Leandro Mazzini informou que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, deve seguir essa tendência.

Conforme Mazzini, Alcolumbre deve liberar a proposta na pauta do Senado depois do pleito nacional. O plano do lobby dos jogos é aprovar o projeto no Senado até o mês de dezembro, antes do período de recesso parlamentar.

O presidente Jair Bolsonaro já declarou publicamente que pretende vetar o Marco Legal dos Jogos, visando não entrar em atrito com a sua base de apoio na bancada evangélica. No entanto, o Congresso poderia derrubar o veto e dar continuidade ao projeto.

Proposta de Marco Legal dos Jogos

O senador Rodrigo Pacheco afirmou que não tem a intenção de descartar esse projeto de lei, entretanto, um relator ainda não foi escolhido para a pauta.

Enquanto a deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) citou que o Senado chegou a mencionar a proposta que libera bingos, cassinos, caça-níqueis e outras modalidades de jogos no Brasil em três oportunidades, mas não debateu o projeto até agora.

Apoiadores da proposta argumentam que o Brasil deixa de arrecadar cerca de 50 bilhões de reais por ano com a proibição a indústria dos jogos. O projeto estabelece um imposto de 17% da receita bruta a ser cobrado dos empresários que exploram as atividades. Os ganhadores de prêmios pagariam 20% no imposto de renda.

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