Associação de Trabalhadores de Jogo de Madrid critica nova legislação

A nova legislação preparada pela governadora de Madrid, Isabel Díaz Ayuso, vai fechar as casas de jogo próximas de centros educacionais

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Associação de Trabalhadores do Jogo de Madrid critica nova legislação

A Associação dos Trabalhadores de Jogo de Madrid (ATJUCAM) está se movimentando ‘contra as novas leis’ que irão causar a ‘destruição total de nossos empregos’.

A nova legislação preparada pela governadora de Madrid, Isabel Díaz Ayuso vai fechar as casas de jogo próximas de centros educacionais, enquanto ‘é possível comprar tabaco, álcool, um cupom de loteria ou uma raspadinha em bancas próximas a uma escola.’

“Não entendemos porque pretendem atacar uma atividade como a nossa, que absolutamente monitorada por meio de controle de acesso e registro de identidade”, consta no comunicado da associação.

O porta-voz da ATJUCAM, Iñaki Angulo, afirmou: “Se a lei for aprovada como está, a grande maioria dos estabelecimentos de jogo irão desaparecer e com eles, os nossos empregos. Não é razoável que uma empresa que possui uma licença e atende a todos os requisitos seja forçada a fechar por critérios arbitrários e sem qualquer evidência ou relatório apoiado em dados objetivos”.

Atualmente, mais de 363 mil pessoas estão desempregados na região de Madrid.

Angulo acrescentou: “Os trabalhadores da ATJUCAM exigem que a governadora Ayuso faça esforço que nos permita manter os nossos empregos. Somos a favor de medidas que estabeleçam maior controle e proteção efetiva para os jogadores, bem como um melhor planejamento há muito solicitado pelo setor há anos”.

De acordo com o representante da Associação dos Trabalhadores do Jogo de Madrid, “o que não é admissível é fechar centenas de empresas por pressão de partidos populistas que querem apenas substituir o jogo administrado por empresas privadas por jogo público”.

Representante da Associação dos Trabalhadores do Jogo de Madrid questiona projeto de lei

Além disso, ele frisou que o projeto de lei “não atende a novos critérios de planejamento e não se baseia em nenhum tipo de evidência objetiva ou do ponto de vista médico e/ou sanitário”.

Iñaki Angulo concluiu: “É surpreendente que o governo de Madrid, que se proclama defensor da liberdade de mercado, pratique um tratamento discriminatório às empresas de jogo privadas em Madrid, uma vez que as obriga a adotar medidas que não se aplicam aos estabelecimentos e aos vendedores de loterias e outros jogos sob gestão pública”.