Na quarta-feira (10), o América anunciou a rescisão contratual com o atacante Dadá Belmonte, implicado em um esquema de manipulação de resultados.
Com vínculo até o final de 2025, Dadá teve seu contrato suspenso no Brasil por 720 dias após decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
O América-MG emprestou Dadá ao FC Chornomorets, da Ucrânia, em agosto, onde registrou dez jogos, um gol e uma assistência. Contudo, Dadá não se destacou no Coelho.
O jogador chegou em dezembro de 2022 e marcou apenas um gol em sua estreia. Ele participou apenas de dois jogos como titular em nove partidas com a camisa americana.
Operação Penalidade Máxima: entenda o esquema de manipulação de resultados no futebol
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) investiga fraudes em jogos de futebol com a Operação Penalidade Máxima.
A terceira fase, teve inicio no dia 28 de novembro de 2023, e resultou em 10 mandados de busca e apreensão em diversas cidades do país.
A investigação apura condutas ilícitas que configuram organização criminosa para fraudar resultados de partidas de futebol, crimes previstos na Lei nº 12.850/13 e nos arts. 198 e 199 da Lei Geral do Esporte.
O grupo criminoso é suspeito de oferecer dinheiro a jogadores para realizarem intervenções específicas. Enquanto as ações eram geralmente cartões, pênaltis ou placares parciais, visando lucrar em sites de apostas esportivas.
Funcionamento do esquema e estratégias utilizadas
De acordo com o MPGO, o grupo criminoso aliciava jogadores com ofertas entre R$ 50 mil e R$ 100 mil para realizar ações específicas em jogos. O esquema era dividido em quatro núcleos: apostadores, financiadores, intermediadores e administrativos.
Portanto, a Operação Penalidade Máxima, iniciada em 2022, teve destaque quando o volante Romário, do Vila Nova-GO, aceitou uma oferta para cometer um pênalti.
O MP-GO conduziu investigações em várias fases, denunciando apenas apostadores e jogadores aliciados, tratando clubes e empresas de apostas como vítimas do esquema, sem previsão de punições.