A primeira edição do SBC Summit em Lisboa surpreendeu o CEO da Pay4Fun, Leonardo Baptista. “Estou impressionado com o tamanho da primeira feira em Lisboa e com o que fizeram aqui. Já dá para perceber que será um evento maravilhoso”, afirmou em entrevista exclusiva no dia de abertura.
Em relação à Pay4Fun, Baptista comentou sobre as inovações que a empresa trouxe ao mercado, destacando uma solução crucial para a migração dos usuários para o novo ambiente regulado.
“A ferramenta já está nas mãos de alguns operadores. Conseguimos desenvolver toda uma solução que permite oferecer a conta transacional para os usuários finais. Desenvolvemos todos os detalhes de um projeto onde o usuário pode transferir dinheiro do .com e receber o saldo no bet.br”, explicou.
Ele acrescentou: “Estamos agilizando o processo. Eu duvido que todos os usuários migrem, mas a solução vem para ajudar os operadores a manterem o mesmo status. Tudo já está pronto, passou por testes e aprovações, e alguns operadores já estão trabalhando na migração.”
Expectativa para 2025
O CEO da Pay4Fun compartilhou suas expectativas para 2025, com a regulamentação entrando em vigor no Brasil. “O que entendemos é que 2025 será o grande salto. A regulamentação será algo maravilhoso para todos, veremos o mercado crescer, mas a quantidade de operadores vai cair. Estimamos que o mercado dobre de tamanho financeiramente, mas com apenas um quinto dos operadores.”
Questionado sobre a recente portaria do Ministério da Fazenda, Leonardo Baptista demonstrou preocupação com a imposição de um período de adaptação somente para empresas que solicitaram a licença.
“Estamos cortando metade da nossa base de operadores a partir de 1º de outubro, com essa pancada. Acho que foi uma reação abrupta por causa da mídia, considerando tudo o que já está acontecendo”, ponderou.
Apesar disso, Baptista acredita que o próximo ano será positivo para a indústria. “Para nós, não muda nada. Estamos apenas comunicando os operadores e, infelizmente, desligando aqueles que não aplicaram para a licença. Acreditamos que, em 2025, teremos um mercado mais concentrado, mas regulado”, finalizou.
