Sorte ou azar? Ladrões compram bilhete de loteria premiado, e prêmio pode ser dividido com a vítima

O caso começou no dia 3 de fevereiro, em Toulouse, na França.

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Vítima de furto busca dividir prêmio equivalente a R$ 3 milhões de loteria com ladrões na França.
Crédito: Pixabay

Na Europa, uma situação peculiar chamou a atenção: criminosos usaram um cartão furtado para comprar bilhetes de loteria e ganharam mais de R$ 3 milhões em prêmios. Agora, a vítima quer dividir o valor com os ladrões.

O caso começou no dia 3 de fevereiro, em Toulouse, na França. Jean-David E., de 40 anos, esqueceu uma mochila dentro do carro. Horas depois, ladrões levaram a mochila, além de roupas e cartões. Logo em seguida, usaram o cartão de crédito do francês para fazer compras.

O que aconteceu?

Ao receber alertas das transações, David pediu ao banco que cancelasse o cartão. Além disso, ele descobriu que cerca de 50 euros (aproximadamente R$ 290) foram gastos em tabaco e bilhetes de loteria. As compras ocorreram em uma loja chamada Tabac des Thermes.

Segundo o advogado de David, Pierre Debuisson, o cliente foi ao local e confirmou os gastos. Em entrevista ao portal britânico BBC, Debuisson declarou: “Meu cliente foi até o local e constatou as compras. Conforme o funcionário, os homens parecem ser sem-teto”.

Alguns dias depois, sortearam os números dos bilhetes comprados com o cartão furtado. Os ladrões ganharam um prêmio superior a R$ 3 milhões. Agora, o desafio é encontrar os responsáveis pelo furto.

Os ladrões podem ser presos ao apresentar o bilhete premiado. No entanto, se não reivindicarem o prêmio, eles o perderão. Além disso, o prazo para retirar o dinheiro é de 30 dias.

Possível solução para resgatar o prêmio da loteria

Jean-David E. propõe uma solução amigável. Em entrevista à BBC, ele afirmou: “A não ser que eles entrem em contato com meu advogado, o bilhete não tem valor. Então por que não resolver isso de forma amigável, dividindo o prêmio?”.

O jornal britânico tentou contato com a Confederação Francesa de Jogos (FDJ) e com a polícia local. Até o momento, não houve resposta.

Enquanto isso, o caso segue sem resolução. A situação envolve questões legais e morais, além de destacar a imprevisibilidade dos eventos.