No final de dezembro de 2023, o Governo Federal sancionou a Lei 14.790/23, para a regulamentação das apostas esportivas no Brasil. Três meses depois, o Brasil recebeu o SBC Summit Rio 2024, com palestras e exposições que aconteceram nessa primeira semana do mês de março.
O evento foi uma oportunidade de estimular o networking e insights para desenvolver o mercado nacional. Por isso, aconteceu no momento em que o governo começa a publicar portarias para ajustar a regulamentação do setor no Brasil.
Nesse sentido, Hans Schleier, COO da Casa de Apostas, destacou a importância do SBC Summit Rio dentro desse contexto: “Grandes eventos como esse reúnem quantidade enorme de know-how e possibilidades de dividir experiências. Isso será fundamental para o desenvolvimento do setor no Brasil.”
“É um local que poderemos trocar experiência com outras empresas do setor e gerar networking para todos”, complementou Tiago Silva, CRA da Cactus Gaming, que foi patrocinadora premium do evento e contou com um estande próprio.
Então, para ampliar o debate sobre a indústria das apostas e proporcionar mais conhecimento de mercado às empresas, a atual edição da feira reuniu os principais players do mercado ao longo de exposições, palestras e espaços para networking.
“Ficamos muito felizes em concretizar este encontro especial que reuniu agentes dos segmentos de apostas, marketing e futebol. É uma maneira de confraternizarmos e, ao mesmo tempo, também discutirmos avanços para o setor de betting”, ressaltou Fernando Paz, diretor comercial da Absolut Sport no Brasil.

Cenário favorável para a realização do SBC Summit Rio
O SBC Summit Rio 2024 ocorreu em meio a um cenário de alta do setor de betting no Brasil. O setor, somente entre agosto de 2022 e agosto de 2023, registrou um crescimento de 135% no país, conforme dados do Datahub.
Nesse contexto, o CEO do Galera.bet, Marcos Sabiá também ressaltou a expansão do segmento nos últimos anos: “Conferências como o SBC Summit Rio possibilitam o contato com uma visão muito mais abrangente do setor de betting.
Além da possibilidade de destacar as melhores práticas do mercado, o fato de o evento ser sediado no Brasil também diz muito sobre a alta do segmento em solo nacional.
A expectativa para a feira é muito boa, a partir de uma troca de aprendizados e experiências constantes durante esses dias. A conferência só tem a fortalecer o mercado brasileiro, que apresenta grandes perspectivas para 2024”.
Rafael Borges, Country Manager da Reals, também se manifestou: “Ter um evento dessa magnitude voltado ao mercado brasileiro é, sem dúvidas, uma grande oportunidade para debater e desenvolver o mercado nacional.
Sabemos da relevância que o setor de betting já alcançou aqui no Brasil, e entendemos que esta troca de experiências, aqui em solo nacional, é muito bem-vinda”.
Além disso, a empresa foi representada na SBC Summit Rio pelos gerentes comercial e de operação. São eles, respectivamente, Jhonny Klayton Novaes Santos e Carlos Augusto da Silva, além do diretor de TI, Lucas Maia Oliveira.
Presença de muitos profissionais do marketing esportivo
Portanto, além de contar com executivos das principais bets que atuam no mercado nacional, a feira atraiu profissionais e especialistas do mercado do futebol. Como foi o caso de Fábio Wolff, sócio-diretor da agência de marketing esportivo Wolff Sports.
“O Brasil é a bola da vez no mercado de apostas do mundo. Desta forma, vejo com bons olhos a realização de grandes eventos no Brasil para fomentar a indústria”, disse Wolf.
Enquanto o especialista em marketing esportivo Renê Salviano, CEO da agência Heatmap, pontuou: “Nossa agência tem atendido a quase 3 anos empresas de betting, aprendemos muito e é um mercado que está em uma evolução gigante. Então, eventos como esse trazem benefícios para todos”.
Representantes de clubes como o Coritiba e o Botafogo também estiveram presentes, para abordar questões relacionadas ao mercado em geral.
No caso da equipe paranaense, por exemplo, o Diretor de marketing e negócios Arnaldo Garcia participou de um painel com temas relacionados a patrocínios e propriedades comerciais.
“A partir de nossa experiência comercial, podemos destacar temáticas sobre como as SAFs se colocam para o mercado e o quanto esse processo deve ser realizado com responsabilidade”, concluiu Garcia.